domingo, 6 de março de 2011


Baudelaire

Conheci tuas covas boçais
e tuas rimas folclóricas,
degustei cada palavra,
como se amasse a mesma.

Em tuas flores opacas
o amor cintila do anil ao róseo.
Foi-se a morena, a loira e a ruiva
como anseio selvagem.

E de tantas vezes que te devorei
senti-me ainda mais simbolista
esperando o novo verso
 que ao reverso
tentou fazer-me poeta.

Bento A. G.

( Uma simplória homenagem a um dos poetas que não consigo viver sem. Suas obras me fazem viajar e congretizar que sei quem sou... Sou uma rima abstrata de entrelinhas grossas e sinceras, sou ao mesmo tempo pecado e amor. O que teus olhos não entende e teu coração anseia. )

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