sábado, 26 de fevereiro de 2011

Tântrico

Vejo-a
Intimamente
Como um anjo lírico.

Fantasiando-me
A cada novo raiar.
Vejo no sol teus cabelos
Na lua teu sorriso
No meu coração
Você por completa.

E quando penso que a tenho
Acordo.
E excitação só aumenta
O corpo pulsa
Obcecado pelo seu.

Às vezes rimo
Romantismo e lubricidade
Pensando em você.

Outras tantas vezes
Rimo apenas amor
Para vê-la em felicidade.

Bento A. G.
( A excitação que a música provoca, faz-me ter orgasmos ao passear pelos contornos quentes do teu corpo. A boca enche-se do salgado, para vê-la por vezes os olhos revirar, ou que seja, para ouví-la cantarolar um gemido baixo e acolhedor. A excitação de tuas volúpias não chegam a nenhum ponto em comum com o meu se não for o máximo local de minhas fantasias o gozo conjunto... E O FINDI PROMETE, OTACILIO ROCK FESTIVAL \0/  )

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011


Loira

Em teu róseo seio
Os amores mais fiéis
De um poeta.

No tempero teu corpo
Os sabores loucos passam
Da língua ao coração
Como o amor mais que perfeito.

Bento A. G.
( Uma homenagem que faltava...)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011


Ste

Vestes tão belos acordes
em tons turquesa
e em cores a mais.
Vestes em teu sorriso o encanto
delicado de uma duquesa
pela qual sou amores a mais.

És linda demais
um olhar delicado
e o peito tatuado
por quem sou amor
e mais, mais...


Sou também poeta
de versos lampejantes
sou simplesmente
um eterno amante.


Ste II

Sou o que tua pele reflete
e teu coração anseia,
um misto uniforme
de barroco e cubismo
açúcar e pimenta.
Sou o que tua alma
pediu aos deuses
do imo.

Bento A. G. 

(Em épocas um tanto sombrias apenas a luz de um olhar meigo é capaz de me deixar em paz. Difícil estar em meio a tantas brigas e sentir-se bem, como Eu gostaria de estar apenas com meus números, apenas com vocês...)

Vampiro

No poente tuas carícias
eram plenas e joviais.
Ao auge da lua
nossos corpos nus,
entrelaçavam-se vorazmente
e no fim, vinha o nascer.

Um brilho impiedoso,
que nos fazia dormi
e novamente no poente,
nossa lasciva era incalculável.

Bento A. G.


(Com o luar sobre nosso entrelaçar todo o gozo torna-se o mais sublime afago. E todo carinho é o mais lascivo amor. “Vampira”, és o desejo insaciável do meu peito.)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011


Trechos em paralelo

Tua lasciva
Era tão ingênua
Quanto os sonhos infantis.

Com você,
Amo a poesia
E o íntimo.

Agora, mulher,
És tão pecaminosa
Feito um jardim pesteado.

Sozinho,
Dispo versos
De revolta.

Bento A. G.
( Ao veres separadamente cada verso, percebes que ao te ver longe, sinto-me um tanto feliz. Pois a libidinosa aos jardins rubros da promiscuidade retorna e o anjo puro fica seus encantos ingênuos, se apenas, paralelamente perceberes cada revolta como um parelelo sem nexo.)

domingo, 20 de fevereiro de 2011


   Espectro Lascivo

    Inesperadamente as cores
     foram refratando-se.
     E os feixes descontínuos
     do teu gozo,
     lambuzaram-me em intimidade.
 
     De um conservador
     eu virei moderno.
     Refletindo-me nos cristais;
     languidos entre teus grandes lábios
     sendo apenas o gosto marcante de teus delírios.
 
     Novamente em sete cores,
     fiz-te arco-íris
     e o mais belo dos amores
     pois refletida da tua Iris
    conheci a pimenta e o amor.

Bento A. G.

( Em tuas fantasias quis sempre estar presente. Sentir o fervor do teu suor, teus gemidos ritmados, sentir que em tua monotonia o salgado é a melhor opção...)