quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011


Vampiro

No poente tuas carícias
eram plenas e joviais.
Ao auge da lua
nossos corpos nus,
entrelaçavam-se vorazmente
e no fim, vinha o nascer.

Um brilho impiedoso,
que nos fazia dormi
e novamente no poente,
nossa lasciva era incalculável.

Bento A. G.


(Com o luar sobre nosso entrelaçar todo o gozo torna-se o mais sublime afago. E todo carinho é o mais lascivo amor. “Vampira”, és o desejo insaciável do meu peito.)

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