quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011


 Morena

I
    Às vésperas do teu delírio
     o teu estro colorido
     difrata essências de amor.
 
     No exato instante
     do teu sorriso
     perco-me em adores.
 
     Em tua volta
     qualquer segundo
     é inesquecível. 

 II

Morena dos sete luares
E de um nobre coração.
Em busca de novos ares
Aventuro-me no fogo da tua paixão.

Quando em teus braços sou homem
Sinto-me como criança pueril.
Quando em teus sonhos sou anjo
Faço-me sempre ao avesso para vê-la feliz.


Pois, amo-te como flor
Não nego.
Respeito-te como a um amor
Pois, quero-te, sempre aqui.

Bento A. G.
( Os segundos exatos que penso em você é impossível de calcular. Os momentos que quis me perder tem teu corpo, em simples comparação, também tornam-se impossíveis de estipular. Em contraponto, é tão simples ver que o limite de meu amor tente ao infinito quando tenho-a como curva exata de um gráfico que traço sobre as batidas de meu coração ansioso em tê-la. Se, amar-te, é uma necessidade, faço-a então nobres versos, pois sei que em minhas linhas romancistas tenho-a como sempre quis. Então, morena, sinta-se minha sempre que percorrer estes simples versos que à dedico.)

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