Palavras
Em linhas tênues
Um poeta sem juventude
Buscando em longínquas eras
A pálida donzela
Dos amores desiguais.
Em versos aferrados
O trovador impudico.
A metamorfose
Dessas personalidades
Fazem-me amar de tudo
E nenhuma.
Fazem-me talvez, distraído.
Já não me preocupo
Em me fazer entender
Ou, talvez, em confundir
Volúpia e amor.
Apenas dispo palavras
Que em um ponto do infinito
Serão igualadas
Ao amor sublime
Que um poeta alvo
Dedicou a donzela desfalecida
Ou apenas, serão esquecidas.
Bento A. G.
( Todas as palavras que um dia pensei em te dizer, calei-me. Pois meu coração não sabe como amá-la normalmente, este ama-a apenas nos limites do infinito. Como eu queria que estes limites fossem compreensíveis e então nossos corpos se amassem como nunca.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário