quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Artesão


Artesão que sou
Esculpo frases compassadas.
E um bailar infinitamente
Descompassado.
Minhas veias artísticas
Vão muito mais além.


Desenho contornos
Ardorosos.
Cultivo plantações
Díspares a um homem.
Sou assim, abstratamente
Poeta, pintor e artesão
De rimas e sub-versos.


Quando vejo-a.
Minha essência estoura
Longas passagens de amor.
                 

Artesão que sou
Descrevo-a.


E uma vez mais,
Estou aqui.
Implorando tua lascívia.
Suplicando uma vez mais
Para tê-la
Em todas as rimas
Que um romancista possa ter.

Bento A. G.

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