domingo, 9 de janeiro de 2011

Esperando o mundo... Amar.


Sinto-me alheio
a toda essa vaidade.
E quaisquer comoção religiosa,
Sinto-me, talvez, subjugado
por estas alucinações ilícitas;

Evocam qualquer poder
pela luxúria do milagre.
Tem, não por conseqüência, todo o poder
de uma cura inconseqüente.
Ouço gritos ritmados
numa fala sem pensadores.
Apenas reproduzem,
Como gravadores
palavras desatentas;

Assim temos
qualquer ilustrado.
subscrevo assim
um amor de balada.


Bento A. G.

( Vai-se a qualquer momento todo aquele sentimento guardado por séculos, e das frases matematicamente calculadas de um Romancista às declinantes cantadas... Vai-se o que um dia foi erudito pelo simples saborear do corpo. Não sei por onde Eu ando, vejo tantas lubricidades, vejo corpos a mil e nenhum, que por mais belo, chama-me a atenção... Onde estás, Óh erudita donzela dos saberes infinitos, do conversar empolgante...Diga-me! - Sem medo, onde estás, óh donzela de séculos atrás... Diga-me como encontrá-la meu tesouro pueril. )

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