segunda-feira, 24 de janeiro de 2011


Ruiva

Dos tons sem iguais do teu fogo
faço-me brasa pequena
quando sei que minha alma
é nada sem tua essência.

De uma donzela formosa,
de valores ímpares,
estendiam-se ardores,
e a voraz cobiça por tua ciência.

Com sonhos ingênuos,
em sessões noturnas,
deixo o tempo passar
e este forma o mais belo filme.

Um enredo de amor,
temperado singularmente,
com os afogueados desejos
por uma alma nua.

E assim, nasce um coração aferrado
insistindo em tê-la
aqui do meu lado.

Bento A. G.

( Todo o vazio fez-se ausente quando te vi pela primeira vez. E de repente meu coração encheu-se de amor, espero que assim continue...)

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