segunda-feira, 16 de maio de 2011

Linhas de acaso


Não era emoção monótona
Tão pouco, euforia descontrolada.
Era paralisia muscular.

Ou estátua fria e escura
Depende o ângulo que se olhar.

Não dizimou Hiroshima
E os corpos surreais ainda permeiam.

Procuro cores cintilantes
E brilhos foscos.
Na verdade, apenas o desigual
Procuro teu amor
E em totalidade tua alma.

Seja esta radioativa
Ou de cores primárias.
Seja aquarela ou simplesmente
Metade, aquela.

Que me faz viajar
Por história, poesia
Quiçá em excessiva
Melodia...

Bento A. G.


( Em linhas tênues, quando a chuva parece-me interminável, vejo apenas o fosco que o amor me traz. Ou melhor, não me trouxe nem em suplicações majestosas. Sim, suplico invariavelmente por vós, vinde a mim amor impossível, vinde doce donzela... e faz-me, apenas, teu. TODO TEU. "Onde estou? Onde estás, meu amor?" ...)

Nenhum comentário:

Postar um comentário