domingo, 29 de maio de 2011

Tríplice arte


Segue lúdico
Feito qualquer acorde alucinante
Ou apenas putrefato
Por palavras ditas naquele instante.
Nada que se torne magnifico
Nem em escalas menores, único.
Não me parece supernova
Nem um universo elegante.
Parece-me mais
Uma fantasia bienal.


Uma abstrata arte
Que me parte
Numa inexatidão desagradável
Faz-me fração frio, outra parte
Desatento.
Traços demais
Para uma curva espaço-tempo
Linhas de menos
Para expressar com o coração
Qualquer alvo momento.


Não torno-me contra a arte
Nem a favor dos versos.
Sou estranhamente levado
Por estes acordes,
E agora, nem física
Nem expressão.
Fica o silêncio
É o fim da canção...
Dos versos
E emoção.
 Bento A. G.

( Sempre juntas, deixo, poesia, música e arte, não que seja especialistas nelas; mas vejo-as com olhos tão infantis como vejo você donzela. E junto com esta tríplice, me pergunto, onde estás? onde estás donzela?...)

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