quarta-feira, 18 de maio de 2011

Televisão


Há poesia em todo o cinza além-mar,
Há, discreto, amor na chuva,
Ou uma aquarela na monótona tristeza,
Eu sei que há.

Contida, em preto e branco,
Uma fantasia sobrevive ao estático quadro,
Que mantemos da perfeição.
Foi-se poeira, sol, chuva,
E a cena sobrevive os infiéis,
Sendo esta; raio, relâmpago e trovão,
Aos corações contidos...

Inspiração é o refúgio da alma,
Oh! Jazigo inconstante...

Inspiração, agora que necessito,
Não há...
E a chuva, insensata não para.

Porém na simetria inversa.
Segue os versos loucos,
De um poeta enfurecido...


Sou este inconstante e louco,
Delinear de versos soltos
ou tão-somente o coração irrequieto
em busca de sua donzela.
Colorida e em alta definição
Senão somente, única
Em preto e branco.

 Bento A. G.

( Sinto-me ainda mais enfurecido por esta monotonia que sempre me agradou, não que necessito mudar, mas preciso sim e urgente radicalizar. Digo, continuar... Em linhas aferradas busco incansavelmente por ela, e onde estás? Gostaria de saber, donzela dos segredos vil, faz-me tanto mistério não, revela-te e deixa-me novamente com a monotonia do amor, quero-o tanto amor, amor, amor... Vinde a mim, suplico-o, vinde nobre amor. CANSEI-ME DE TODO O IMPREVISTO DA OCASIONALIDADE E DO (DES)AMOR... Vinde, abruptamente, a mim amor!!!)

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