segunda-feira, 2 de maio de 2011

A uma alma voraz
deixo as palavras despidas
em momentos de marasmo.
Ao meu estro
deixo os tornados da vida.

Rimas repetidas
feito diástole e sístole,
carinhosamente ditadas por este
aferrado músculo motor.

Às donzelas sexys
de uma noite qualquer
digo, dolorosamente
lamento-as por não me merecerem...
Bento A.G.

( Deixo aqui palavras justapostas por um coração que ao mesmo tempo sente-se bem por estar só e em contraponto lamenta-se pela ausência da donzela sonhada. Um misto de sentimentos que aflora nas viagens platônicas que diariamente convivo. Sonhos a mais, e emoções na mesma proporção. Dane-se tudo, a rima, a métrica... Penso apenas em dizer, com palavras simples e diretas, não sou de amores noturnos, não sou de todas, não vivo por aí. Sou da donzela desfalecida, da dama alva e dos sentimentos puros... Minha poesia não tem nada de extraordinário, já meu imo, é unicamente educado para amar acima de tudo...)

Nenhum comentário:

Postar um comentário