terça-feira, 5 de julho de 2011

Ensaio sobre o cosmo

Nos altiplanos celestiais
os astros e dimensões,
fazem-se tão únicos quanto à linha que os separa,
seja nas explosões coloridas,
ou nos tons gravitacionais,
negros e misteriosos.


As vibrações cósmicas
lembram-me aquele bailar díspar
de homens e mulheres
que em mundos paralelos são tão iguais.

Separados por anos-luz,
deixo-me exclusivamente como um ponto
sendo este amante
das demais dimensões
e dos teus mistérios.
Bento A. G.

( Nos devaneios mais fascinantes que tenho, possuo o horizonte de mistérios como o auge de qualquer excitação. Vê-lo como constante metamorfose, faz-me pensar o porque de Eu também não fazer. E pronto, o faço, sou agora a composição instantânea de fantasia e amor, e depois, serei quem sabe a mesma equação em contextos divergentes. Em meus particulares não sou supernova, buraco negro, nem em sonhos mais longínquos um astro. Mas sonho em ser um universo, quem sabe paralelo ou único que uma donzela perca-se e faça-me incondicionalmente único. Por mais que o Cosmo possa me fascinar, apenas teu sorriso é capaz de me encantar morena... "Meu samba é seu amigo, que a minha casa é sua... que meu peito é seu abrigo... Morena..." )

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