sexta-feira, 8 de julho de 2011


Versos à Castro
 

Minha alma flui em estações díspares
Ora em céus de verão, ora cinzas.
Em equações menores,
fui Romeu ou D. Juan.
Sobrou-me as cores de outono,
para repousar meus sorrisos em flores.
Restou-me ainda os aromas virginais,
das estações a mais...



Meu coração Shakespeariano
Deixou-me improvisos
e versos pueris.
Minhas veias Einsteinianas
Sobrescreveram teus sorrisos,
em universos paralelos.


Alma e coração,
Fizeram-se únicos
Para que seja inverno ou não,
possa imortalizar amores.
Bento A. G.

( Meus ídolos delineiam esboços tão precisos que creiam ser as cores a mais que deixo em meu corpo. Versos de admiração e romantismo são uma contante destas linhas que desenho. Faço dos números linhas de amor e das palavras equações gramaticais do mesmo. Alimente minha alma e meu coração e deixo as palavras fluirem, pois amar é a única virtude de um imo enfurecido.)

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