segunda-feira, 4 de julho de 2011

 Corpo

Conheci as cores da vida
ao passear por tuas curvas,
e em cada mistura secundária,
o desejo insaciável pela primária.

Fiz-te entre mil amores
o único eterno.
E de tuas cores rubras
uma diversão.

Faço-te, agora,
a abstrata arte
que me parte
 entre santo e pecador
deixando-me, apenas, uma aquarela de conservador.
Bento A. G.

( Ao me deleitar no róseo do teu seio, ou nas cores ímpares do teu gozo, pintei quadros mágicos em devaneios mundanos. E as cores foram se misturando, no horizonte via um brilho sem igual saindo do teu sorriso e repetindo-se num olhar doce. Fui, particularmente de santo a pecador, ao conhecer cada cor que exalas, fiz-me nestes instantes breve, cubista, modernista, contemporâneo...Foi de tão expressionista a arte dos amores rubros que me ensinastes, que tentei ser quem sabe um Bocage. Fato que em cada linha tênue que descobri, consegui ser somente este andarilho de palavras boêmias e fazê-la versos simples de um coração amante...)

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